Quando, após a demissão de Claudinei Oliveira, Geninho foi anunciado como substituto do longevo treinador, a insatisfação foi quase unânime. Este que vos fala, inclusive, não gostou da contratação, o que ficou demonstrado aqui na coluna à época do seu retorno. A explicação é bastante lógica: a última impressão é sempre a que fica.
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Apesar de ter comandado o acesso em 2014, que veio aos trancos e barrancos com imensa sorte, o trabalho que se seguiu foi bastante decepcionante. Em 2015, resolveu estender suas férias em uma semana após a reapresentação do grupo, o que já desagradou muita gente. Os resultados foram terríveis: disputamos o quadrangular do rebaixamento no Estadual e o treinador pediu demissão após levar de cinco do Guarani de Palhoça.
Como vinho
Como vinho, porém, o experiente treinador mostrou grande melhora quatro anos depois. Mesmo comparando os acessos, o trabalho tático do Avaí em 2018 foi muito superior ao que tivemos em 2014. Já de cara, implementou um moderno 3-4-3 e obteve grandes resultados. Soube fazer a leitura da hora de mudar, sentindo que o esquema não estava mais funcionando e a equipe melhorou muito no segundo turno. Agora, com a renovação, o desafio é, após novo sucesso no primeiro ano, não repetir o fracasso do segundo, para construir uma história diferente da sua primeira passagem.
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