O leitor bem sabe que nesse terrível momento que vive o Avaí não cansamos de responsabilizar, especificamente, os dirigentes. Os cartolas conseguiram a proeza de, com um orçamento infinitamente superior ao do ano passado e 16 contratações depois, ter um time pior que o da Série B. Um papelão, um constrangimento, trabalho que beira o patético. Por conta disso, nesse momento de crise, não paramos de diminuir a responsabilidade do treinador e de sua comissão técnica.

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Todavia, para um clube da nossa grandeza, não pode ser normal 12 jogos sem vitória. Geninho tem os seus méritos e o seu nome marcado na história do Avaí, com dois acessos à Série A e um título catarinense. Ocorre que, além de não se vislumbrar qualquer mudança, o treinador demonstra, cada vez mais, conformismo e desorientação no comando do Avaí. Ficou claro contra o Palmeiras, em que fez escolhas incompreensíveis – em especial com Julinho –, e após o jogo o discurso distante da realidade.

O momento

Se tem um momento que a troca de treinador é viável, é agora, com 30 dias de “folga”. Existem nomes no mercado, como Alberto Valentim, Zé Ricardo, e até Hemerson Maria poderia ser um bom nome. Para seguir, Geninho precisa demonstrar mais inconformismo com a situação. Do contrário, a saída é obrigatória.