Enquanto a bola rola na Copa América, os bastidores se agitam na Ressacada. Certamente teremos mudanças profundas no decorrer dessa semana, mas enquanto os anúncios não são feitos, aproveitaremos para recapitular os motivos pelos quais o Avaí vive essa fase nebulosa. Para se ter ideia da crise, os 12 jogos sem vitórias representam a maior sequência sem triunfos do Leão no Século XXI. Um desastre! Visando compreender melhor como paramos nessa situação, analisaremos o passo a passo do planejamento nas próximas colunas.
Continua depois da publicidade
O acesso
Após o acesso para a Série A – o terceiro seguido em participações na segundona – o discurso foi uníssono: o grande objetivo para 2019 seria a permanência. Nada novo, claro, mas o que mudou um pouco foi o discurso. Battistotti popularizou o termo “jogador de três dígitos” como parte do planejamento. A ideia era disputar o estadual sem grandes investimentos e alocar os recursos visando o acesso. Desde lá, criticamos a ideia. Primeiro que tivemos baixas importantes na boa equipe, destacando-se Judson, Guga, Renato, Romulo e Rodrigão. Repor as perdas era o mínimo. Ademais, frisamos ainda em dezembro que o mercado mais acessível era o de fim de temporada, e que após os estatuais teríamos dificuldades de competir. Erro absolutamente previsível.