A vitória no clássico deu novo ânimo no Avaí. Os tropeços contra o Brusque, dentro da Ressacada, mantinham vivo o espírito de tristeza de 2019, e era preciso uma vitória desse nível para poder ultrapassar esse sentimento. Porém, sabemos que um triunfo é passageiro, e o Avaí precisa melhorar em diversos setores. Desde o início do ano, Inácio sentiu a necessidade de pontas – ou Extremos, como se refere o treinador luso – e um centroavante. Além disso, constatou-se fragilidade na lateral-esquerda.
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Leonan foi contratado para suprir a lateral, e chegou praticamente pronto para jogar, tanto que entrou no clássico do último domingo. Para os setores de ataque, Adryan foi o primeiro a chegar, porém, sequer foi anunciado pelo enorme déficit físico apresentado. O jogador se encontra bem acima do peso, e passa por um período de treinamento de até trinta dias para o clube avaliar sua evolução. Vinícius Ferreira, de apenas 21 anos, que estava no Benfica, é outro reforço para o setor. Jogador extremamente promissor, sofreu com lesões em seu início de carreira e não conseguiu emplacar como se esperava. Já Kelvin, de 26 anos, se destacou por fazer o gol do título do Porto ante o Benfica no final do jogo em 2013, mas também sofreu com problemas físicos. Nos últimos anos, passou por Vasco, Fluminense e Coritiba, sem destaques.
Entre os reforços para o setor de ataque, o maior problema é justamente um perfil em comum: todos apresentaram problemas físicos ou clínicos recentes. Perfil que coincide, também, com as contratações de Rildo e Getúlio, justamente os que provocaram problemas no setor de "Extremos" e geraram a necessidade de novos reforços. Não deixa, portanto, de ser um risco, ainda que sejam jogadores promissores.