Todos que compareceram ao estádio da Ressacada no domingo, sob chuva torrencial que atingiu grande parte do Estado e do Brasil, vislumbraram que naquele gramado não haveria futebol naquele dia. Apesar da drenagem espetacular do nosso estádio, que inclusive trouxe ao árbitro Bráulio da Silva Machado a possibilidade de reiniciar a partida, estava claro que não sairia nada dali. E não saiu, pois tínhamos em campo jogadores de futebol, e não de polo aquático. Parece que ambas as equipes consentiram no adiamento da partida para ontem, que nos trouxe de volta um lindo céu azul já próximo ao final da tarde, onde poderíamos ter um ótimo jogo. Porém, pesou a decisão do trio de arbitragem, a despeito da integridade física dos jogadores.

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Por sorte nada de grave aconteceu, mas o risco desnecessário corrido, além do prejuízo técnico para a competição, onde fica maculado uma rodada para ambos os clubes que simplesmente tiveram que disputar outro esporte em meio a um sério campeonato de futebol profissional, ou que pelo menos deveria ser. Há que se apurar responsabilidades e razões junto ao trio de arbitragem envolvido nesse lamentável episódio.

E o treinador?

Por outro lado, causou-me espanto também na partida o fato de Geninho ter feito apenas uma das três alterações possíveis, mesmo com vários jogadores em campo com desgaste físico. Não deu pra entender.