Depois de um longo silêncio, o presidente Battistotti enfim se pronunciou. Não da forma que deveria – em uma entrevista coletiva oficial após longo silêncio – mas em uma rádio local. Além disso, o conteúdo foi bem decepcionante. Não que se esperasse uma mudança drástica no mandatário, mas ao menos algumas lições que a realidade impõe.

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Entretanto, tem gente na Ressacada que parece que vive no mundo da lua. O desejo de contar com Geninho como diretor de futebol em 2020 é surreal.

Com trabalho mais do que comprovado nas categorias de base azurra, Diogo Fernandes, desde a saída de Joceli, desenvolve um trabalho inédito no Avaí, com verdadeira reformulação do departamento de futebol.

O temor, da parte de muitos, sempre foi de que não tivesse espaço e autonomia para trabalhar, o que parece, aos poucos, se confirmar. A chegada de um diretor de futebol, ainda mais confirmado o nome desejado por Battistotti, compromete todo o trabalho realizado nos bastidores, e representa o triunfo do que pode se chamar de administração dos “amigos”.

Um novo futuro para o Avaí passa na profissionalização completa do departamento de futebol, com novos métodos, critérios, procedimentos definidos para prospecção e observação de atletas, com tecnologia aplicada para diminuir a margem de erro nas contratações.

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O dono da caneta, porém, parece não entender isso, e preferir de fato jeito de administrar que causou exatamente a tragédia de 2019. Desse jeito, é difícil convencer o torcedor avaiano de que algo vai mudar no maior clube de Santa Catarina, ao menos com a administração que lá está.