Desde o anúncio oficial da saída de Geninho – na realidade solicitada pelo próprio treinador desde a derrota contra o Palmeiras –, o Avaí já tinha um novo treinador. Alberto Valentim foi rapidamente confirmado ontem, e se apresentará hoje na Ressacada, juntamente com seu auxiliar-técnico Fernando Miranda. Nas próximas colunas abordaremos mais a escolha do treinador e dos desafios que terá pela frente, especialmente na busca por reforços para o elenco ainda nesta semana. Seguimos, por ora, com a parte III da análise da crise azurra.
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O título e a realidade
Apesar do planejamento inicial de investimentos para a Série A, certa oscilação no início do Estadual – especialmente as derrotas no clássico e para Marcílio Dias – forçaram o Avaí a dar uma resposta, até por cobranças da comissão técnica. Porém, a equipe se ajustou e praticamente passeou pelo fraquíssimo campeonato. A situação trouxe uma verdadeira zona de conforto, incompatível com a contagem regressiva para o grande desafio da temporada.
Quando o Estadual se encerrava, chegou a realidade já tão anunciada: o mercado é mais restrito e incomparavelmente mais caro. Não foi somente o Avaí que pensou em economizar nos primeiros meses do ano, e equipes como Fortaleza, Ceará e Goiás investiram pesado. A política insensata sobre comissões também atrapalhou. Somente nesse instante o Avaí percebeu que todo planejamento foi um erro tremendo.