No dia seguinte ao lançamento do Avaí Bank, na presença do presidente do clube Francisco Battistotti, descobre-se por intermédio da imprensa — sem qualquer manifestação do próprio Avaí — que os dirigentes abriram mão da carga de ingressos de visitantes no Maracanã e, sendo assim, tal qual no primeiro turno — com exceção de poucos avaianos de Brasília e dos “abnegados” que ganharam voo grátis —, teremos um estádio tomado por torcedores do Flamengo.
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O fato é curioso pois, na data seguinte de um evento no qual, em momento totalmente inoportuno, os dirigentes aparecem em coletiva pedindo a ajuda do torcedor azurra para um projeto que visa o aumento de arrecadação, o clube abre mão dos ingressos a que tem direito no Maracanã, subtraindo dos — poucos, que sejam — torcedores o direito de poder representar o Leão da Ilha.
A visão é simples: o torcedor serve apenas para quando o clube precisa. No mais, sua presença é totalmente descartável. Não foram poucas as mostras, em um único ano, desse fato. A pergunta que fica é: um clube que não respeita sua própria torcida vai ter o respeito de quem?
Lamentável e vergonhoso.
Perigo
O jogo desta quinta-feira, contra o Flamengo, no Maracanã, pode ser o último grande vexame da temporada. A expectativa é terrível, com novas invencionices de Evando — como o jovem lateral Ramon na ponta esquerda — e uma escalação de dar calafrios no torcedor.
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Do outro lado, o campeão brasileiro e da libertadores despedindo-se da torcida em 2019, com um treinador que não gosta de poupar jogadores ou de ver o desempenho de sua equipe cair, independentemente da partida. Que Nossa Senhora da Ressacada nos proteja nesse momento.
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