Com o passar dos anos, o futebol foi sendo cada vez mais comercial. Milhões em patrocínios, cotas de TV, ingressos mais caros, o preço dos uniformes então, nem se fala. Tudo isso fez com que os clubes pudessem trabalhar com mais dinheiro e, assim, agradar o torcedor com grandes contratações. Porém, isso foi se tornando quase insustentável e o que vemos é cada vez mais os clubes endividados e verdadeiras batatas quentes sendo passadas de gestão em gestão.
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Dívidas
O Avaí hoje ainda paga pelo seu passado. O longo contrato de Leandrinho, que ficou apenas alguns meses sem jogar nada em 2011, acabou precocemente e quem saiu no prejuízo foi o clube. E esse é apenas um exemplo. Porém, quando um jogador tem contrato com um clube mas interessa a outro, o que vemos é uma forçada para sair. Com valores baixos, vem qualquer clube e leva. Quando o contrato está no fim, o leilão começa. Vimos essa semana o Fernando Diniz chegando ao Atlético-PR com salário oito vezes maior do que ganharia no Guarani. Se não der certo, contratarão outro.
Organização
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O Avaí pode ter falhado em 2017, mas não por contratar demais, e sim por contratar mal. Com um orçamento baixo, seria isso ou sair por aí se endividando. Nada seria garantia de não-rebaixamento. O time de 2011 é prova disso.
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