Segundo informações do Ministério da Saúde, o pico da pandemia de coronavírus no Brasil está previsto para final de abril e o mês de maio. Dentro da normalização das atividades, é fato que eventos com aglomerações deverão ser a menor das prioridades.

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O mundo do futebol, portanto, estuda alternativas para a continuidade do calendário esportivo e a redução do grave impacto financeiro nos clubes. No Brasil, o grande ponto de interrogação é a resolução dos campeonatos estaduais, que já estariam em sua reta final. Sua retomada confrontaria com o calendário do campeonato brasileiro, e também afetaria clubes menores que não costumam ter atividade no segundo semestre e, portanto, tem encerramento de contratos com atletas antes do que se prevê a continuidade dos torneios.

Aqui no estado, já se especula o retorno no mês de maio, sendo os jogos realizados com portões fechados. Ocorre que isso contraria toda a lógica da primeira fase, pois aniquilaria a vantagem do mando de campo, decorrente principalmente da atmosfera criada no estádio com a presença do torcedor.

A alternativa mais viável seria, primeiramente, a redução de datas com a realização de apenas uma partida eliminatória na casa do melhor mandante, diminuindo de seis para apenas três datas, aguardando o retorno das atividades, possivelmente no mês de junho. Se não é razoável decretar o Avaí campeão por liderar a primeira fase, também não é razoável tirar qualquer vantagem decorrente da campanha.

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