Na partida de domingo, na Ressacada, mais de 7 mil torcedores compareceram para incentivar o Avaí rumo a uma primeira vitória na Serie A. Mesmo magoado e frustrado com os resultados recentes, o torcedor atendeu ao pedido e fez bonito. Quando a situação aperta, os dirigentes recorrem ao torcedor na tentativa de salvar do desastre. Porém, um time incapacitado, montado por esses mesmos dirigentes, não conseguirá fazer frente as demais equipes do Brasileirão.

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Não adianta jogar a culpa no torcedor. Não adianta inventar muletas para fugir da responsabilidade. O vexame tem um responsável que, apesar de sumido dos microfones, todos sabem quem é.

Escolhas estranhas

Alberto Valentim, assim como Geninho, não faz milagres. Não há dúvidas de que, com o elenco que temos, treinador algum conseguirá uma salvação. Porém, não se pode ignorar o fato de que depois de 30 dias de treinamento – período que poucos técnicos têm a oportunidade de ter –, e quatro partidas disputadas, o time aparece completamente pedido dentro de campo. Além disso, escolhas individuais absolutamente questionáveis.

No domingo passado, André Moritz foi o escolhido da vez e deu no que deu. Kunde, ativo importante, está completamente sumido, com Marquinhos Silva, sem condições, como titular. Valentim precisa mostrar muito mais.

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