O Avaí faz a sua estreia no Campeonato Catarinense na noite desta quarta-feira, às 21h30, contra a Chapecoense em Chapecó. O Leão chega para iniciar sua trajetória em busca do bicampeonato vivendo verdadeira turbulência logo no início da temporada. Essa turbulência surgiu quase que em tempo recorde. Depois de certo otimismo demonstrado pelo torcedor com as contratações, o Avaí viveu nos últimos dias a derrota da Recopa Catarinense para o Brusque na Ressacada, a polêmica envolvendo declarações do presidente pós jogo e, agora, a entrevista de Augusto Inácio para canal português, demonstrando insatisfações iniciais e sugerindo até mesmo uma possível saída do clube.
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No teor da entrevista, o principal ponto de insatisfação do português parece ser a escassez de opções pelas pontas em virtude das lesões ou falta de condicionamento físico das contratações mais badaladas, aliado a cobrança de resultados imediatos, como foi com a Recopa e como deverá ser nesse início de campeonato, em virtude de estratégias tomadas pelo próprio clube. Apesar de reafirmar em coletiva posterior na Ressacada seu compromisso com o Avaí, afirmando estar focado de corpo e alma, é nítido que existem discordâncias.
Novo esquema
Em decorrência dessa insatisfação inicial, na qual uma de suas principais queixas era a ausência de “extremos” – ou pontas, no Brasil – Augusto Inácio indicou mudança tática para a partida diante da Chapecoense, podendo adotar o modelo de 4-4-2 com losango no meio campo, pretendendo também maior comprometimento defensivo. Do outro lado, uma Chapecoense comandada por Hemerson Maria com similar período de preparação e apenas quatro contratações, cenário em que o Avaí poderá estar mais equivalente ao adversário no quesito físico. Dentre os onze iniciais, no entanto, Inácio não deverá fazer grandes alterações.
Manifestação
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Chamou atenção também nesta terça-feira manifestação assinada por 28 membros do Conselho Deliberativo do Avaí em repúdio aos episódios de desvalorização do associado promovidos pelo próprio presidente do clube. Manifestação importantíssima que demonstrou independência de determinado seguimento no Conselho Deliberativo, ainda que se lamente o não posicionamento da mesa diretora.