Foi realizada a reunião ordinária do Conselho Deliberativo do Avaí, quarta-feira, com o intuito de apreciar as contas do exercício de 2018. No balanço final, um superávit de aproximadamente R$ 4,3 milhões, mesmo disputando a Série B, que naturalmente impõe uma grande perda de receita. Algumas vendas de atletas foram cruciais para o resultado alcançado, demonstrando a importância do trabalho das categorias de base, que revelaram atletas nessa última temporada como Guga e Getúlio, providenciais também no acesso à Série A.
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No aspecto fiscal, a gestão de Battistotti vem apresentando excelentes resultados. Quando assumiu, havia déficit de R$ 12 milhões, e nos dois últimos anos apresentou resultados superavitários, comprovando a recuperação econômica.
Os resultados esportivos até aqui são marcados por conquistas – dois acessos e um título catarinense – mas o grande desafio da permanência na Série A, tão desejado pelo torcedor. Nesse sentido, não há que se alterar a política fiscal, mas talvez gastar os recursos do departamento de futebol com um pouco mais de precisão. O investimento em inteligência e análise de dados para contratações seria interessante.
O Avaí já desenvolve um excelente trabalho no NIF para auxiliar a comissão técnica, e esse projeto poderia ser ampliado ainda mais para colaborar também nesse segmento. Não se trata sequer do futuro do futebol, mas sim do presente.
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