O terceiro jogo sob o comando de Rodrigo Santana quebrou a sequência de três vitórias seguidas vivida pelo Leão. O que não mudou foi a atuação: mais uma vez o Avaí ficou devendo. Ainda assim, com todos os problemas vividos dentro de campo desde o início da temporada, com o tropeço do Brusque, terminamos a primeira fase do estadual na liderança do certame, tendo a vantagem de disputar o jogo da volta de qualquer eliminatória na Ressacada.

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No entanto, mais do que liderança, o torcedor estava de olho mesmo no chaveamento para a sequência da competição. Já na reta final da partida, mesmo com a derrota parcial, encaminhava-se um caminho muito favorável para o Leão. Tudo mudou rapidamente com o gol marcado por Lourenço, empatando o jogo, e com a vitória do vizinho sobre o Brusque reserva.

O que se encaminhava para um ótimo chaveamento acabou se concretizando em um dos cenários mais complicados que se pudesse imaginar. Ao encarar a Chapecoense nas quartas, o Avaí antecipa a final de duas das três últimas edições.

É fato que o time do Oeste iniciou o ano muito mal – tanto que culminou na queda de Hemerson Maria – mas também é fato que se recuperam significativamente, tanto que, conforme informou Heitor Machado (@heitormcf), o time do Oeste vive a maior sequência de invencibilidade do catarinense – seis jogos – e sofreu míseros dois gols no período.

Era um duelo para se evitar. Mais importante do que liderar a primeira fase é avançar nos duelos decisivos para chegar a grande decisão.

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Em risco

Há, no entanto, grande aflição, em face do surto de Coronavírus, para saber e o campeonato deve transcorrer novamente ou seguiremos recomendações de diversos outros países, suspendendo as atividades. Logicamente mudaria por completo a lógica das partidas que teríamos pela frente, mas o que deve prevalecer nesse caso é a saúde pública. Com as palavras, os mandatários da federação catarinense.