Após a decepcionante derrota dentro de casa para o Bahia, o lateral-direito Léo deu declaração incisiva no sentido de que falta intensidade no time azurra, e que o sistema de marcação avaiano fica “alisando” os adversários enquanto, do outro lado, tem marcação firme. Não é de hoje que o nosso time é considerado “bonzinho” demais, sendo muitas vezes utilizado como um atributo positivo. Concordo com a avaliação do atleta, é preciso aumentar a intensidade na marcação, em especial no meio.
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Desde o início do certame a falta de “pegada” na zona central era evidente e, até por isso, sempre se sugeriu mudança de esquema com três volantes, aumentando a capacidade de marcação. Valentim até alterou e obteve certa melhora, mas de nada adiantam três volantes se os jogadores individualmente seguem afrouxando na marcação. Nesse sentido, o colombiano Mosquera pode representar uma melhora e já faz por merecer há algum tempo uma chance no time titular.
Coisas maiores
Obviamente, o aspecto mencionado por Léo é apenas um dos fatores para o desempenho péssimo dentro de campo. O maior dos problemas segue e seguirá sendo a limitação técnica assustadora dos atletas, culpa evidente de quem formou esse elenco praticamente condenado ao descenso. Porém, é possível competir mais para evitar um vexame completo na competição, que segue sendo o grande objetivo do Avaí.