No domingo, contra o Goiás no Serra Dourada, um Avaí diferente se apresentou. Não do ponto de vista técnico, mas de comprometimento. O sistema de marcação funcionou melhor, e, pasmem, oportunidades de gol foram criadas. E não foram poucas. A melhor delas já no final do jogo, com Vinícius Araújo, que fez mais uma péssima partida. Entretanto, como já é mais do que comprovado, trata-se de um time perdedor. Um time com a cara da derrota, jogando bem ou jogando mal. Aos 45 minutos da etapa final uma penalidade infantil, desnecessária, afobada, cometida por Ricardo. Ainda deu tempo de sofrer mais um, fechando o caixão depois de uma partida que pode-se qualificar como boa dos comandados de Evando, que chega a sexta derrota em seis jogos, e nas últimas dez rodadas o Leão tem aproveitamento de 3,33%. Isso mesmo, um ponto em 30 disputados, com 22 gols sofridos e quatro marcados.

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Parece praticamente impossível o Leão conquistar um ponto até o final do campeonato para superar a pior campanha da história do Campeonato Brasileiro. Essa mancha vergonhosa na gloriosa história avaiana vai permanecer por um bom tempo, e o responsável tem nome e sobrenome, e segue inerte, sentado na cadeira da presidência, sumido da mídia que tanto adorava aparecer. Perdeu gosto pelo microfone, coincidentemente.

Escolhas sem sentido

Por que Gegê? Por que Gabriel Lima? Por que Gustavo Ferrareis? Perguntas difíceis de serem respondidas. Por pior que seja o elenco, é necessário que exista alguma lógica nas escolhas. Brenner até pode se discutir pela ausência de opções, mas as demais são absurdas. Luan Pereira entrou apenas no final do jogo e há algum tempo merece titularidade para ter a sequência que nunca teve com a camisa do Avaí.