Na sofrida vitória por dois a um do último domingo, contra o Juventus, na Ressacada, chamou a atenção a atitude de dois jogadores no decorrer da partida. Primeiro Rildo que, ao marcar seu gol, o primeiro do Leão, fez gesto de silêncio. No intervalo, para piorar a situação, cobrou apoio da torcida.

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No segundo tempo, Capa, um dos piores em campo e bastante cobrado, conseguiu fazer a assistência para Da Silva dar a vitória ao Avaí, e também fez gestos em direção aos torcedores.

Se por um lado Capa já tinha tido problemas anteriores, sendo talvez um dos mais criticados no elenco, não se compreende as razões pelas quais Rildo fez gestos equivalentes. Talvez, o histórico atual no clube ajude a explicar. A começar pelo mandatário, já no início do ano, discutindo com o torcedor e diminuindo a importância do associado, o que foi corroborado no próprio site oficial do clube.

Tudo está relacionado. É preciso saber que o comportamento do torcedor, não somente no Avaí, é movido por paixão e irracionalidade. E isso não é necessariamente ruim. Por que, no Avaí, não se aceita a crítica do torcedor? O exemplo vem de cima, e pelo visto contagiou parte do elenco.

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