Repercutiram nacionalmente as acusações de alguns jogadores do Cruzeiro, em especial Thiago Neves, de que o Avaí poderia ter recebido incentivo financeiro para buscar o empate contra o time mineiro em Belo Horizonte, em especial pela comemoração ao final do jogo, que decretou matematicamente o rebaixamento do Avaí para a Série B.

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Conforme escrevemos na coluna após o jogo, a cena de vibração, distante do sentimento do torcedor, foi um completo absurdo. Porém, quem acompanha o Avaí minimamente, entende o contexto em que ocorre. Sob comando de Evando, o Avaí acumulava 8 derrotas consecutivas, em completa humilhação.

O rebaixamento, por óbvio, não se deu na partida diante do Cruzeiro, já que o Avaí já estava rebaixado há muito tempo. Nos últimos jogos, os próprios jogadores e treinador interino já haviam jogado a toalha, frisando a luta por dignidade. Na realidade – já diria certo dirigente – o Avaí até havia esquecido qualquer matemática, e comemoraram o resultado porque colocou fim a uma série de oito derrotas consecutivas em um jogo no Mineirão contra o Cruzeiro, que não costuma ser fácil.

No mais, novamente, quem acompanha o Avaí minimamente sabe que não fizemos absolutamente nada de diferente das rodadas anteriores.

O Avaí foi o mesmo Avaí de sempre, sem conseguir acertar três passes seguidos e lutando muito. A diferença foi apenas a incompetência do adversário que, contra a nossa zaga reserva, criou apenas duas chances claras de gol em mais de noventa minutos. Todo o resto são ilações incabíveis e desculpas esfarrapadas para não admitir o próprio fracasso.

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