Se tem uma partida que o Avaí tem obrigação de fazer os três pontos é a de domingo ante o CSA, na Ressacada. Esse consenso de quase decisão nos leva ao debate de quais projeções devemos fazer para conquistar o grande objetivo da temporada: a permanência na Série A.

Continua depois da publicidade

Nos últimos dias, alguns torcedores consideraram as cobranças ao Avaí excessivas, argumentando que os resultados anteriores foram “normais”. Sob essa ótica, porém, sequer precisamos disputar o campeonato. Seguindo a lógica de poder aquisitivo, já estamos rebaixados. É evidente que a missão é inglória e difícil, e para permanecer necessitamos, justamente, fazer o anormal acontecer. É por isso que o Avaí não pode errar como os demais clubes erram. Nossa margem de erro, para poder alcançar o objetivo, é muito menor, dentro e fora de campo.

Na estreia, enfrentamos um Atlético-MG em crise, que fez um mau jogo e nos deu oportunidades de conseguir pontos. Já na segunda rodada, o Grêmio entrou em campo com apenas quatro titulares, fez péssima partida e, mesmo assim, não conseguimos fazer a vitória. No domingo passado, o Bahia foi o adversário. Confronto difícil, sim, mas uma daquelas equipes que, provavelmente, estarão na parte inferior da tabela ao final. O que deve nortear o Avaí é a oportunidade e conveniência de conseguir os resultados, inclusive os mais surpreendentes. A normalidade, infelizmente, não nos serve.