Desde semana passada a renovação de Lucas Lovat virou tema no Avaí. Já de início, no meu entender, de forma desnecessária, sendo divulgada uma situação que deveria ser resolvida internamente com o jogador e seu representante. Domingo, após a derrota de virada para o Tubarão, e com todos os envolvidos de cabeça quente, Lovat foi perguntado sobre a polêmica e respondeu de forma dura.

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O momento exigia reflexão e, possivelmente, uma advertência ao atleta, mas lamentavelmente a atitude do presidente Francisco Battistotti foi bastante diferente. Ao se deparar com a situação, dirigiu-se aos microfones e, bastante indignado, bravejou ao vivo contra o atleta de apenas 21 anos.

O teor, porém, foi o que mais assustou: o dirigente-mor do clube revelou ao vivo conversas em particular com o jogador, expondo e queimando-o perante torcida, companheiros de elenco e comissão técnica, além de adentrar em valores específicos de negociações, informando inclusive o salário da principal promessa azurra.

No meu entendimento, foi uma declaração desastrosa por parte do mandatário sob todos os aspectos. Inaceitável que, de cabeça quente após uma derrota, o presidente fique discutindo via imprensa com um menino de 21 anos. Quando um presidente fala, ele está representando a instituição, momento que exige extrema responsabilidade, sobriedade e bom-senso. Faltou e muito.

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