A derrota do Leão em Fortaleza por 2 a 0 foi um banho de água fria no torcedor que incorporou o discurso de “novo campeonato” após a Copa América. Nem mesmo a estreia do treinador Alberto Valentim, que chegou com moral na Capital, foi capaz de reverter a situação terrível de três meses sem saber o que é vitória. Não ignorando a frustação da derrota, a análise racional aponta, sim, clara evolução na parte coletiva da equipe.
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No primeiro tempo, assistimos a um Avaí com bastante presença tática, posse de bola e que fez a equipe mandante jogar no contra-ataque. Mais uma vez, porém, faltou o último passe e a criação de jogadas cruciais para abrir o marcador.
Uma alternativa é aproveitar melhor as bolas paradas, já que tivemos inacreditáveis 14 escanteios a favor sem levar perigo em nenhum. Inegável, porém, que houve certa evolução.
Péssimas escolhas
Por outro lado, Valentim – talvez por desinformação –, errou feio em escolhas individuais, com maior destaque para Luanderson na zaga. Um erro crasso que determinou o rumo do jogo, “invencionice” sem pé nem cabeça. A presença de Julinho como titular também carece de fundamento. Trata-se de um jogador
sem intensidade física e que não soma em praticamente nada na parte técnica. Jogando com Douglas, então, é suicídio.
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Se houve evolução coletiva, nas escolhas individuais foram cometidos erros graves que não podem se repetir.