Enquanto a situação financeira dos clubes se agrava ao ponto de causar demissões e corte de salários – como o caso da vizinhança que já anunciou corte de 25% – o Avaí segue tentando evitar cenário parecido. De acordo com Diogo Fernandes, o clube vem diminuindo despesas e fazendo o máximo de esforço para não prejudicar os profissionais que trabalham no Leão.

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A “economia” feita ano passado, com a quase desistência da Série A, pode contribuir para manter as folhas em dia, contando também com a fidelidade do sócio torcedor para não agravar ainda mais a queda de faturamento. No entanto, a realidade tem se mostrado cada vez mais dura para aqueles que sonham com o retorno do futebol o quanto antes.

É certo que o problema ainda vai durar bastante, e a revelação, ontem, do resultado dos quase 300 testes realizados no Flamengo, que apontaram positivo para Coronavírus em 38 casos – sendo 3 jogadores profissionais – pioram ainda mais a perspectiva.

Mais cedo ou mais tarde os clubes precisarão de ajuda, especialmente os menores, para vislumbrarem algum retorno em competições. CBF e Federações estaduais precisarão agir. Na Europa, que tem indicações de já ter passado pelo “pico” da pandemia – diferentemente do Brasil – há uma previsão em muitos países da volta dos treinamentos no final de maio, com as competições retornando em Junho. Alemanha pode ser a exceção, com a possibilidade de retorno no próximo dia quinze.

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