Meu posicionamento há 40 dias foi bastante claro: fui contra a contratação do treinador Geninho em substituição a Claudinei Oliveira. Em sua passagem anterior pelo Leão, conquistou um acesso aos trancos e barrancos, jogando em um sistema bastante ultrapassado e sem muitas alternativas táticas. No ano seguinte, fracassou no Catarinense e acabou pedindo demissão após sofrer uma sonora goleada para o Guarani de Palhoça.
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Porém, Geninho vem fazendo muito diferente. Ao chegar à Ressacada, não se omitiu de comandar o time desde o início e identificou já de cara uma possibilidade de alteração tática que surpreendeu completamente: adotou um 3-4-3 extremamente moderno, agressivo e consistente, muito parecido com sistemas adotados na Europa nas últimas temporadas, pautado no maior ponto forte do time: as jogadas pelas laterais.
Obviamente tudo pode mudar e é preciso sempre estar de olho nas instabilidades de atuações que possam surgir, além de ter alternativas. Porém, até aqui, há que se reconhecer: Geninho vem realizando um excelente trabalho no Avaí.
Peça-chave
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Há muito tempo Judson vem sendo o motorzinho do meio campo do Leão. E, num esquema tático que prioriza as ultrapassagens pelas alas, a importância do volante avaiano ficou ainda mais em evidência. O atleta é um porto seguro na zona central e sua lesão no tornozelo preocupa. A princípio deve estar disponível para sexta e torcemos pela sua imediata recuperação.
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