A eliminação estremeceu o ambiente no Sul da Ilha. Em um só dia, tivemos a demissão de Claudinei, depois de quase dois anos de trabalho, e a volta de Geninho. Analisarei os dois fatos separadamente:
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Fim de um ciclo
Gostem ou não, Claudinei escreveu seu nome na história do Avaí. O acesso de 2016 – levando uma equipe totalmente desacreditada a ser vice da Série B – não pode ser esquecido. Seu trabalho era reconhecido pela consistência tática. Depois de um vice-estadual, com o Leão prejudicado pela arbitragem, faltou um gol para conseguirmos a permanência na Série A, mesmo com baixíssimo investimento. Em 2018, o treinador deixou a desejar várias vezes. Isso é reconhecível e eu mesmo critiquei suas escolhas. Porém, teve um elenco limitado, e quando enfim recebeu alguns reforços para o objetivo principal do ano, foi demitido em uma semana. No meu entendimento o balanço final foi positivo. Valeu, Claudinei!
Volta de Geninho
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Eis o motivo pelo qual relutava com a demissão de Claudinei: seu substituto. Geninho foi rapidamente escolhido e desagradou quase de forma unânime os torcedores nas redes sociais. O treinador, que já faltou jogo para ir ao casamento da filha e ficou uma semana a mais de férias em 2015, era obviamente a primeira escolha do presidente. Espero que ao menos tenham perguntado se algum familiar vai casar nesse ano.
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