Nesta quinta-feira, o português Augusto Inácio foi oficialmente apresentado como novo comandante do Leão. Antes disso, ainda na fase de especulações, assustou consideravelmente o fato de Inácio receber muitas e muitas críticas de torcedores portugueses nas redes sociais. Na verdade, a rejeição é da grande maioria dos “adeptos”, mas evidentemente que esse não é um indicativo final de que seu trabalho não tem valor.
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O histórico também não é lá muito animador. Após o título português com o Sporting em 2000, seus trabalhos seguintes foram quase sempre muito curtos, conhecido como treinador que se socorre nos momentos de desespero para, por exemplo, livrar determinada equipe do rebaixamento, como ocorreu no último trabalho.
Porém, a entrevista coletiva agradou, demonstrando clareza na ideia de jogo e, ao menos nas palavras, foco e motivação para ganhar seu espaço no cenário brasileiro. Disse que sua preferência tática é o 4-2-3-1, esquema que se enquadra bem com o elenco que tem sido montado. Para se fazer um grande time, porém, o trabalho é longo, e Inácio vai ter que provar que os indícios que se extraem das redes sociais não conferem com a sua capacidade como treinador.
Confira
A página Troféu Avaí produziu excelente material com o português Rui Malheiros, jornalista, escritor e analista de futebol.
Destacou a distância de ideia de jogo e método de trabalho de Augusto Inácio para os nomes de treinadores lusitanos de destaque internacional — como o próprio Jorge Jesus — com destaque para a consistência defensiva, adotando inclusive sistemas táticos como 5-4-1, com transições diretas ofensivas.
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O material está disponível nas páginas do Troféu Avaí