Estamos no mês de maio, nas rodadas iniciais do Campeonato Brasileiro, e o departamento de futebol do Avaí vive situação que transparece o desespero. O discurso de dezembro veio no sentido de que o investimento no Campeonato Catarinense seria baixo – o que de fato foi –, e que guardariam boa parte dos recursos para a chamadas “contratações de três dígitos” pré-Série A.

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Dentro da narrativa, esperava-se que o Avaí já estivesse, no planejamento, com os jogadores mapeados para tal investimento. O que fica claro hoje, porém, é que simplesmente imaginavam que as portas se abririam e as oportunidades perfeitas iriam surgir.

O desânimo de Geninho após a partida do último domingo deixou claro que o Avaí entrou em fase de desespero em busca dos reforços que a equipe precisa para ter alguma chance de salvação. Diante dessa realidade, desde já, ficou constatado o grave equívoco no planejamento, o que impõe ao mandatário o dever de agir.

É fato: o departamento de futebol do Avaí precisa de reformulação urgente. Até aqui foram 14 contratações e apenas três deles possuem status de titulares incontestáveis. É muito, muito pouco para um clube que quer permanecer na Série A.

Domingo, às 19h, contra o CSA na Ressacada, não é possível que a equipe deixe de conquistar a primeira vitória de qualquer maneira.

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