Enfim pode-se decretar, matematicamente, aquilo que já se sabe há muitos meses: o Avaí está rebaixado para a Série B de 2020.

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A queda veio com o primeiro ponto conquistado após oito derrotas consecutivas sob o comando de Evando, em um empate improvável contra o Cruzeiro no Mineirão.

Chegamos ao décimo oitavo ponto, superando o América de Natal de 2007, e não temos mais a pior campanha da história do Campeonato Brasileiro. Nada, porém, que apague a vergonha, a humilhação, o constrangimento histórico causado pelos dirigentes, impondo na torcida avaiana um sentimento de depressão em ver o gigante Avaí tão apequenado e massacrado em um Campeonato de tamanha repercussão nacional.

Patético

Nesse sentido, foi patética a cena ao final da partida que decretou o rebaixamento do Avaí à Série B – que, frisa-se, já era reconhecido há muito tempo – com os jogadores e comissão técnica comemorando o resultado.

Obviamente que se entende que esses atletas vinham de uma sequência de oito derrotas seguidas, mas o Avaí é muito grande para comemorações na decretação oficial do rebaixamento.

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O jogo

Míseros 208 passes trocados durante 90 minutos demonstram claramente a pobreza técnica absoluta dessa equipe. Contra-atacar era uma estratégia evidente para a equipe que temos e pelo desafio do jogo, mas impressiona a capacidade do time em não conseguir trocar três passes em velocidade ou construir uma única jogada sequer.

E, quando consegue, por um milagre, chegar em condições de finalizar, a conclusão é terrível. Ou seja, é uma equipe que não causa qualquer perigo ao adversário.

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