Há alguns dias, nas redes sociais, determinados jogadores avaianos vêm sendo cobrados pelas constantes presenças em eventos noturnos, a despeito de suas notáveis más condições físicas. Alguns defendem que o que importa é dentro de campo e os jogadores não deveriam ser cobrados pelo que fazem ou deixam de fazer fora dele; outros acham inadmissível que os atletas desfrutem dessas festas. Acho que nenhum dos dois posicionamentos está correto.

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Obviamente os jogadores têm direito ao lazer na folga, mas é preciso ter em mente que toda ação tem uma consequência. O argumento de que podem “fazer o que querem” fora, comparando-os a um trabalhador comum, não faz o menor sentido. Atletas têm, no seu corpo, seu instrumento de trabalho, e obviamente devem ter o máximo de cuidado para preservá-lo para alcançar um melhor rendimento. Assim, evidente que os jogadores que não zelam pela sua forma física geram atuações negativas. E esse ano isso é visível em muitos no elenco.

Não sou adepto a perseguições, mas os jogadores sabem que, num momento de má fase, esses fatos ganham maior repercussão. E não é só aqui: após o vice na Copa do Rei da Espanha, o jogador N’Zonzi, do Sevilla, foi muito criticado por ser fotografado em uma discoteca. Gravou um vídeo pedindo desculpas. Portanto, os jogadores também devem saber se preservar.

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