Após a vitória contra o Marcílio Dias, parecia que as coisas estavam começando a se encaixar na equipe de Augusto Inácio. Na quinta, contra o Brusque, a equipe voltou a para a estaca zero, e mais uma vez sofreu um revés dentro de casa para o time do Vale.

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O que mais chamou atenção na derrota foi a bagunça tática do time. O sistema com três zagueiros passou longe de funcionar. Betão e Zé Marcos, sem qualquer qualidade técnica, faziam a saída de bola. Alas que pouco produziam ofensivamente e, no meio campo, parecia uma completa aleatoriedade de posições. Diante disso tudo, a postura de Augusto Inácio após o jogo – apesar de soar bem com o torcedor a cobrança pública de raça dos jogadores – foi bem contraditória.

Por sinal, as próprias substituições fizeram pouco sentido. Rildo entrou como centroavante, em uma posição que não é a dele. Ramon em posição desconhecida, difícil de entender. Terminou o jogo com o esquema saturado com os três zagueiros e sem saída de bola, sem tentar alternativas reais ao marasmo em campo.

Se os jogadores estão devendo e precisam dar uma resposta ao torcedor – e realmente estão – Augusto Inácio também está, pois até aqui tivemos apenas belos discursos e uma bagunça dentro de campo.

Agora é clássico

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O pensamento na Ressacada, agora, se volta ao clássico de domingo. O Leão vai com confiança baixa para o confronto, com um início ruim de ano, enquanto o rival vive “boa fase”. Muitas vezes nesse cenário o time que está por baixo acaba saindo vencedor, por que não repetir no domingo?