O saldo final da primeira experiência com o novo esquema tático foi bom: vitória e reabilitação em Caxias do Sul. Entretanto, há situações que precisam ser analisadas. No meu entendimento, o sistema adotado se assemelha muito mais a um 3-4-3 do que a um 3-5-2. Renato e Romulo não jogaram centralizados, mas fizeram dobras com os alas que jogaram verdadeiramente na segunda linha. O sistema apresentou falhas, mais na etapa inicial, mas tem aspectos positivos.
Continua depois da publicidade
Esperanças
O que mais se percebeu de mudança positiva foi a produtividade ofensiva. Apesar do início desorganizado, quando o Avaí começou a encontrar seu jogo, percebeu a facilidade numérica nas chegadas pelas laterais, com várias ultrapassagens. As estatísticas do site Footstats mostram evoluções em relação aos jogos anteriores. Contra o Brasil-RS foram 14 finalizações e 283 passes certos; contra o Juventude, mesmo fora de casa, foram 20 finalizações e 349 passes. É uma melhora do Avaí com a bola.
Preocupações
Continua depois da publicidade
Por outro lado, vários problemas ficaram evidentes. Com o adiantamento dos alas, Alemão, pela direita, e Airton, pela esquerda, fizeram a cobertura, deixando somente Betão no miolo de zaga. O meio campo, por consequência, também fica mais exposto, e há dificuldade de verticalização na faixa central. No primeiro gol, justamente Alemão cobria o lado direito, mesmo com Guga e Renato em campo. É preciso saber equilibrar esse avanço dos alas.
Confira a tabela da Série B do Brasileiro
Leia mais colunas da Paixão Azurra
Fique por dentro de tudo que é notícia sobre o Avaí
Secador e curioso? Espia a coluna do vizinho também