O torcedor não pode tratar o rebaixamento como uma tragédia. Tragédia é o que aconteceu com a Chapecoense ano passado. Rebaixamento é consequência de um trabalho mal feito. E não é só um trabalho mal feito por fulano ou ciclano. O que vai ser analisado aqui não seria diferente se não tivesse caído. Ainda há muito a melhorar.
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Fora de campo
O trabalho começa sendo mal feito lá atrás, de onde se herdou um legado de dívidas quase impagáveis. Passa pelo marketing, onde o Avaí e tantos outros clubes só atraem patrocínio de estatais, e assim viramos reféns da cota de TV – quando querem transmitir. Passa também pela diretoria que, mesmo sabendo que não pode errar pelo baixo orçamento, prefere quantidade a qualidade.
Dentro de campo
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Também passa pelo Claudinei, que deixou o Douglas no banco do Kozlinski mais de metade do ano, entre outras teimosias. E termina sendo mal feito pelo Romulo, que com tudo isso aí teve a bola no pé e nem chutar conseguiu.
Futuro
Foram 38 rodadas e, mais uma vez, o Avaí é rebaixado por um ponto. O primeiro passo para o futuro é buscar o que pode melhorar: 20% dos times são rebaixados. Não podemos ano após ano depender de milagres.
Confira a tabela da Série A
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