Na noite de terça-feira, em reunião ordinária, o Conselho Deliberativo do Avaí aprovou o orçamento do clube para 2020, com uma arrecadação anual estipulada em pouco mais de R$ 39 milhões, quase R$ 30 milhões a menos do que o previsto para a temporada de 2019.

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Obviamente o principal motivo se deve ao rebaixamento na Série A do Campeonato Brasileiro e grande queda no faturamento de cotas televisivas. Dentre as receitas estimadas, porém, chama atenção a previsão de recebimento de R$ 15 milhões em negociações de atletas. Apesar do crescimento significativo nos últimos anos e do avanço da base, o valor parece, no mínimo, bastante otimista.

Para o ano de 2019, por exemplo, previa-se aproximadamente R$ 12 milhões de negociações, mesmo com disputa de Série A e melhor revelações de seus talentos. O valor, por sinal, não parece ter sido atingido, a não ser que se consiga uma venda neste fechamento de ano, com Jonathan sendo o principal ativo da base. Os valores da venda do lateral direito Guga ao Atlético-MG já foram incluídos no fechamento de 2018, que, por isso, apresentou superávit.

Sabe-se, obviamente, que o orçamento aprovado trata-se de uma previsão, e que os dirigentes podem – e devem – reajustar os cálculos com base na situação fática. Todavia, seria mais prudente não contar tanto com possíveis negociações em valores tão altos – sem precedente histórico, inclusive – para que os custos também se adequem a uma realidade mais comum, evitando maiores transtornos financeiros.

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