Por Alan Coletti Filter*
Minha viagem começou em Helsinque, na Finlândia, país que conserva muitas características do domínio russo. A grande surpresa da Escandinávia, em julho, nos meses de verão do Hemisfério Norte, é o fenômeno que chamam de noites claras. Como o sol se põe muito tarde, o entardecer é longo, e a escuridão não chega nunca.
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A alta latitude favorece o fenômeno, e é a época em que o povo finlandês mais aproveita. Nos dias que estive na cidade, não choveu nem fez calor. Os bares e restaurantes da cidade estão adaptados aos verões amenos e contam com calefação externa. Além disso, fornecem ao clientes pequenos cobertores coloridos, que lembram muito nossos ponches, dispostos sobre as cadeiras que servem para cobrir as pessoas.
De Helsinque, fui de navio para a Suécia, chegando em Estocolmo na manhã seguinte. O navio parece uma cidade, com 12 andares, com danceterias, free shops, lojas diversas, casas de jogos e bares, além de um restaurante gigantesco que serve um banquete viking.
Acordando cedo, pode-se avistar as centenas de pequenas ilhas que existem no mar antes de chegar a Estocolmo. A cidade é incrivelmente limpa, florida. Tem um calçadão gigantesco, com centenas de lojas e restaurantes, que agradam a todos os visitantes. Vale a pena aguardar a troca da guarda de fronte o palácio do governo.
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Depois, fui à Noruega e deparei com o país de mais belezas naturais que conheci. Pude comer muito salmão, que vivem nos rios de águas de geleiras incrivelmente cristalinos, além de apreciar carnes exóticas, muito diferentes daquilo que comemos aqui no Brasil, como baleia, rena e alce. A de baleia gostei muito mais, talvez porque o gosto dela lembre muito a nossa tão saborosa carne de rês.
Os fiordes noruegueses foram as paisagens mais bonitas. As montanhas são altíssimas com geleiras eternas no alto e uma vegetação conhecida como tundra, onde não há plantas complexas e sim musgos e líquens.
Em Copenhague, na Dinamarca, conheci o Parque Tivoli, o mais antigo do mundo. Muitas luzes, músicas, flores e cerveja. A Dinamarca é diferente dos demais países no verão – os canais formados pela água do mar não impedem que os dinamarqueses organizem uma praia com coqueiros, cadeiras, piscinas e churrasqueiras adaptadas para fazer um churrasquinho tipo gaúcho em balsas.
* É engenheiro e natural de Lajeado
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