As primeiras vinte potências mundiais não cumpriram suas promessas, a maioria delas ligados à transparência de seus negócios – o que é fundamental na luta contra a corrupção, lamentou a ONG Transparência Internacional em relatório divulgado quinta-feira.

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Entre 800.000 e 2 bilhões de dólares são lavados a cada ano, muitas vezes através de uma complexa rede de estruturas anônimas, ressalta a Transparência Internacional em seu estudo, poucos dias antes da cúpula anual dos chefes de Estado e de governo no balneário de Antalya, no sul da Turquia.

“Considerem qualquer escândalo de corrupção recente – Petrobras, FIFA (…) – e perceberão que uma empresa ‘secreta’ pode ter sido usada para pagar propinas, movimentar ou ocultar dinheiro roubado”, observou o diretor-geral da ONG, Cobus de Swardt.

Os países do G20 se comprometeram em uma cúpula no ano passado em Brisbane (Austrália) a “desmantelar a estrutura legal que permite às empresas, fundos fiduciários e outras entidades jurídicas anônimas(…) transferir e dissimular dinheiro, às vezes roubado”, lembra a Transparência em seu relatório.

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