Os países da União Europeia (UE) decidiram nesta sexta-feira que só negociarão em conjunto com a General Motors (GM) o plano que a empresa elaborou para desmembrar a subsidiária Opel e receber uma ajuda de 3,3 bilhões de euros para investimentos.
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Nesta sexta, a montadora apresentou à Comissão Europeia (CE, órgão executivo da UE) seu plano para separar a Opel, na qual, no entanto, continuaria tendo uma participação. Os países-membros, no entanto, pediram mais detalhes sobre a proposta, que pode acarretar o fechamento de alguma das nove fábricas que a montadora tem no bloco.
– Há uma certa crítica às posturas bilaterais e às relações bilaterais com a companhia. Todos concordamos que essa não é a forma de se proceder – declarou após a reunião a secretária-geral de Indústria da Espanha, Teresa Santero.
Ela disse que “o melhor é trabalhar conjuntamente, trocar o máximo de informações possíveis e fazer um acompanhamento”.
Os membros da UE concordaram em “não tomar medidas nacionais sem consulta e coordenação prévia com outros países envolvidos”, diz um comunicado divulgado pela CE após o encontro.
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O secretário de Estado de Empresa da Suécia, Joren Hagglund, afirmou que “será difícil para um Estado-membro negociar por sua conta após esta reunião, já que houve um grande compromisso por parte de todos”.