O setor de festas infantis cresce, segundo levantamento do Sebrae, cerca de 30% ao ano e movimenta mais de R$ 300 milhões. Tudo para atender a um público disposto a gastar até R$ 200 mil numa só tacada.
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Foto: Petit Comité/divulgação
– A bola da vez são as festas infantis – afirma a empresária Xuxa Pires, da Petit Comitè, na Capital. – O que se vê são eventos glamourosos como os casamentos no que diz respeito à escolha de detalhes, mobiliário, decoração e figurino.
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Dono de três casas especializadas (duas em Porto Alegre e uma em Canoas), Juliano Marchese, da Brincalhão, associa o crescimento do setor à praticidade de contratar uma empresa.
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– Mas não bastam apenas brinquedos. Para se destacar, tem que investir em infra-estrutura e atendimento – sublinha.
Foto: Petit Comité/divulgação
Aposta no artesanal
As gaúchas radicadas em São Paulo Fernanda Castro e Lívia Amaral, da Decoração do Baile, tem uma clientela que consideram “consciente”.
– Os pais querem dar uma festa bacana para o filho, mas sem passar dos limites. Nosso trabalho artesanal até pode ter alguns valores altos, mas o resultado não é ostensivo e sim afetivo – explica Lívia.
Depois da escolha do tema, o objetivo é criar uma festa original, sem que pareça rebuscada demais.
– O ambiente tem que ser agradável e proporcionar uma interação entre pais e filhos.
Foto: decoração do baile/Divulgação
Uma boa roda de música com cantigas de antigamente nunca esteve tão atual. A decoração deve traduzir o gosto da criança, mas não precisa ser plástica demais e agressiva aos olhos dos pais. Dá para conciliar as duas coisas – pondera Lívia.
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Mandamentos de uma festa perfeita
1) Selecione bons amigos. Afinal, quem faz a festa são os convidados.
2) Disponibilize um ambiente convidativo, incluindo iluminação, música e
decoração.
3) Ofereça comidas e bebidas gostosas e com opções para pais e filhos.
4) Conte com uma equipe de apoio (garçons, recepcionistas, recreacionistas) que passe despercebida, mas que deixe os anfitriões tranquilos e os convidados à
vontade.
5) Planeje com antecedência.Se a escolha for em um bufê, agende-se com pelo
menos quatro meses de antecedência. Se for em casa, duas ou três semanas bastam.