O corpo de Maitê Brambila dos Anjos foi encontrado pelos próprios pais escondido sob cobertas em um dos quartos onde ela morava. O ex-padrasto dela, segundo a Polícia Militar, confessou o assassinato pouco após se entregar da casa da irmã em Treze Tílias, no Meio-Oeste de Santa Catarina.

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Conforme relato de familiares ao Diário Catarinense, a mãe de Maitê e o ex-companheiro tinham terminado uma relação há cerca de dois meses. O homem, porém, permaneceu morando com as duas enquanto procurava por uma nova residência. Nesta terça-feira (26) ele teria pedido um tempo para ficar com Maitê, se despedir dela e comprar presentes.

A madrasta da menina, Marcia Ribeiro, relata que o homem que confessou ter matado Maitê não demonstrava comportamento violento e tratava todos aparentemente bem. 

Entenda o caso

Ao voltar do trabalho, por volta das 18h, a mãe da criança encontrou o apartamento trancado e não conseguia contato com ex-companheiro. Ela acionou então o pai da menina, Juliano Cezar Matias.

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Ambos passaram a fazer buscas de carro pela cidade e foram até a quitinete para onde o ex-padrasto supostamente deveria se mudar, mas não encontraram ele. Os pais de Maitê foram então relatar o desaparecimento à polícia.

— Ele disse que tinha alugado uma quitinete. Foram até lá ver se ele estava lá, mas falaram que ele não alugou nada. Foram na delegacia, e aí foram na casa [da mãe da criança de volta] — disse Marcia, que esteve com Maitê pela última vez no domingo (24).

Antes da chegada dos policiais ao apartamento, o pai e um tio da vítima arrombaram a porta do local. Dentro da residência, o corpo da menina foi encontrado em cima de uma cama, embaixo de várias cobertas. Ela tinha um corte no pescoço e já estava sem vida.

A Polícia Militar passou a tratar o caso como assassinato e já tinha ali o ex-companheiro da mãe da menina como principal suspeito, que tinha paradeiro desconhecido até se entregar na manhã desta quarta (27), em Treze Tílias, na casa de uma irmã. Ao longo da procura, a polícia chegou a mobilizar esforços em Água Doce, município vizinho e onde o suspeito tinha familiares. 

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Um policial que participou das buscas e da prisão do suspeito afirmou à reportagem do Diário Catarinense que o homem confessou ter cometido o crime. Ele foi encaminhado à delegacia de Polícia Civil para prestar depoimento ao responsável pelo inquérito e, na sequência, deverá ser levado ao Presídio Regional de Joaçaba. 

Até o início da tarde desta quarta, não havia atualização sobre isso.

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