Em três anos, 320 mil carros brasileiros deixaram de circular pelas ruas de vários países que antes importavam modelos fabricados no país. Dólar desvalorizado, custos altos e mais recentemente a crise global estancaram as exportações das montadoras, que chegaram a vender ao exterior 35% da produção. Este ano, o índice não deve passar de 13%, provocando dificuldades à escala produtiva.
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– A exportação é um pulmão para a empresa -, define Thomas Schmall, presidente da Volkswagen, maior exportadora de automóveis do Brasil, que tenta manter presença no mercado externo.
A empresa perdeu importantes contratos como o de 100 mil unidades anuais do modelo Fox para a Europa, além de vendas do Gol para a China. Em 2008, exportou 180 mil veículos, número que cairá para 160 mil este ano.
Companhias que realizaram investimentos para fazer da filial brasileira base de exportação veem os planos ruir. A queda nos negócios externos, intensificada a partir de 2006 pela situação do câmbio, se acentua com a crise financeira, que reduziu o consumo mundial e torna difícil ao País recuperar os negócios. Só no primeiro bimestre, o volume de veículos exportados por todas as marcas foi 57% menor ante igual período de 2008, com apenas 49.778 unidades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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