O pai de um bebê de três meses que teria asfixiado a filha na madrugada de quarta-feira em Camboriú permanece detido no Presídio Regional do Vale do Itajaí, no Complexo da Canhanduba. Segundo o delegado responsável pelo caso, Ícaro Malveira, ele foi indiciado por lesão corporal e enquadrado na Lei Maria da Penha, já que a agressão foi contra a filha.
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A mãe da criança, que socorreu a menina e a levou até o Hospital, prestou depoimento nesta quinta-feira. A Polícia Civil também recebeu um prontuário médico da bebê e encaminhou toda a documentação ao Fórum, Ministério Público e Defensoria Pública. O pai foi detido pela Polícia Militar ainda na madrugada dos fatos.
Na tarde desta sexta-feira o delegado informou que não teve acesso ao depoimento da mãe, mas que ela teria mencionado a possibilidade de que a asfixia foi feita pelo pai com uso de soda cáustica. Isso teria causado lesões na boca e na língua da menina, atestadas em exame de corpo de delito feito ainda na quinta-feira. A mesma possibilidade foi mencionada pela mãe em entrevistas a sites locais. Procurados pela reportagem, nem Polícia Civil nem Conselho Tutelar souberam confirmar se a mãe teria relatado estes fatos nas conversas e depoimentos prestados. A reportagem consultou o Instituto Geral de Perícias (IGP), onde a menina passou por exame, mas por meio da assessoria o órgão informou apenas que "em casos como esse não é permitida a divulgação dos laudos periciais".
Com o indiciamento do suspeito pela Polícia Civil, o caso agora fica com a Justiça que irá avaliar o caso e decidir os próximos passos. A criança segue internada no Hospital Ruth Cardoso, acompanhada da mãe. Ambas devem receber monitoramento e auxílio do Conselho Tutelar.
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