Um pai de 23 anos foi atropelado na saída do Hospital Hélio Anjos Ortiz logo após assistir ao nascimento do filho, em Curitibanos, e está em coma. O caso ocorreu no sábado (5) e, desde então, a família torce pela melhora de Jean Carlos Ribeiro da Rosa, que segue estável e em grave estado de saúde. 

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A irmã de Jean, Dara Ribeiro, conta que a família deixou Jean e a esposa no Hospital cerca de 13h30, para a cirurgia de cesária. O pai viu o filho nascer, gravou vídeos e tirou fotos, e até a mulher ser transferida para o quarto, decidiu comer na lanchonete do local. Dara conta que quando o irmão foi atravessar a rua não teve tempo de chegar à calçada e foi atingido pelo carro.

— O senhor de 72 anos que tava no veículo prestou socorro. Aconteceu o acidente, e como já tava na frente do hospital, ele encostou o carro, tirou do meio da via, e foi correndo chamar socorro ali no hospital — conta a irmã.

O acidente ocorreu por volta das 18h. A família soube que Jean tinha sido atropelado quando ele estava já intubado e em coma, na ambulância, a caminho do Hospital Maicé, em Caçador, cidade próxima. 

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— A gente soube era 20h50 da noite. A gente foi no hospital pra ver se ele tinha dado entrada, já estava intubado em coma sendo transferido para Caçador. 

Dara conta que a vida do irmão corre um grave risco.

— O estado dele é muito grave, ainda tem um grande risco de vida, pelo traumatismo que deu na cabeça dele, ele fraturou a costela, que veio a perfurar o pulmão, ele perdeu um pulmão, tá com uma lesão na coluna, teve o traumatismo craniano e teve várias lesões pelo corpo. Por enquanto ele ainda não teve nenhuma melhora, desde sábado continua do mesmo jeito. A única notícia boa é que o médico deu, é que a cabeça dele já tá desinchando, mas ainda continua com grande risco de vida — fala Dara.

A notícia que o marido havia sido atropelado foi dada a mãe do bebê na segunda-feira (5). De acordo com Dara, a cunhada está em estado de choque e recebe acompanhamento psicológico desde então.

— A minha cunhada ainda está em estado de choque, ela ainda não acredita que isso aconteceu. Ela foi informada na segunda-feira, acompanhada de psicólogos, mas ela ainda continua em choque — conta.

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Os amigos e família de Jean torcem pelo melhora do jovem e temem pelo pior.

— Dá medo de qualquer hora o celular tocar e vir uma notícia ruim, que é o que a gente não quer, então tá todo mundo preocupado. A minha mãe e meu pai choram bastante, eles não comem, não dormem, de preocupação que piore o estado dele — fala Dara.

De acordo com a Polícia Civil, a delegada do caso acompanha o estado de saúde do jovem para decidir qual procedimento irá ser seguido em relação ao caso. 

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