O lançamento de Philia, novo livro do padre Marcelo Rossi, levou centenas de fiéis em busca de um autógrafo abençoado na Zona Norte do Rio de Janeiro. O evento aconteceu na terça-feira, dia 17, às 14h30min, mas a fila começou de manhã cedo, numa espécie de vigília, alcançando uma extensão de quase dois quilômetros. Para evitar confusões, o 3º BPM (Méier) reforçou o policiamento.

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Padre Marcelo Rossi justifica magreza e afasta suspeita de câncer

A estimativa dos organizadores era de que 20 mil pessoas passariam pelo local até o fim do dia. Às 20h, a livraria Saraiva do shopping informou que já havia vendido aproximadamente dez mil exemplares da publicação de Marcelo Rossi.

De acordo com o Extra, o padre recebeu os leitores dentro de uma sala de cinema. Para tentar atender a todos, ele autografava apenas um livro por pessoa, enquanto seu pai, Antônio Rossi, carimbava os excedentes com uma bênção.

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– Passei pela depressão e consegui sair dela para poder ajudar as outras pessoas – disse o padre, em meio à correria do evento.

– Você vê como a situação é preocupante. Percebi que 90% dos que passam por aqui estão num momento difícil da vida, como eu passei – salienta.

Padre Marcelo sobre depressão: “É o mal do milênio. Sofri de tudo, sem vontade de viver”

Philia significa amor em grego. No livro, dividido em 14 capítulos, o religioso dá dicas para vencer a depressão e fala de outros males como ansiedade, vício, desemprego, ingratidão e autoimagem.

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Padre Marcelo Rossi passou seis meses numa cadeira de rodas, sofreu de depressão e apresentou distúrbios alimentares. Ao Extra, o religioso conta que deu a volta por cima por meio de orações e muita fé.

– Primeiro, eu pensei em me deter a minha experiência pessoal, mas depois lembrei das centenas de e-mails que recebo todos os dias com pedidos de oração e conselhos. Eu achava que depressão era uma frescura, até que Deus decidiu que eu passasse por isso – disse ele.

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Apesar de ter vencido o problema sem usar remédios antidepressivos, o padre afirma que reconhece a importância do tratamento médico:

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– Não sou contra o trabalho do psiquiatra, que é fundamental, mas não se pode ficar preso aos remédios. O padre é um médico de almas.

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