Um homem guiado pela fé. Assim os amigos e companheiros de trabalho descreveram padre Donizeti Queiroz, que faleceu na noite do último sábado. Aos 59 anos, Donizeti lutava havia um ano contra um câncer cerebral e voltou a ser internado em março no Hospital São José, em Jaraguá do Sul.

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O padre atuou na paróquia de Nereu Ramos e na matriz São Sebastião como pároco. Seu último cargo foi como superior provincial no Seminário Sagrado Coração de Jesus, em Corupá.

Ele é natural de Pirapozinho (SP) e tinha oito irmãos, sendo o segundo mais velho. Após servir ao Exército em Brasília, Donizeti, com 25 anos, entrou para o Seminário Dehonista, em Lavras (MG). Teve passagens por diversas cidades, como Brusque, São Paulo, Curitiba, Rio Negrinho, Corupá e Jaraguá do Sul.

Padre Donizeti Queiroz é sepultado no Seminário, em Corupá

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Na sua história religiosa, ficou marcado pelo envolvimento na organização dos documentos para o processo de beatificação do padre Aloísio Boeing. Segundo o padre Cícero Murara, Donizeti era uma pessoa ímpar. Descreve o amigo como responsável e exigente.

– Quando ele ia fazer algo, queria fazer o mais bem feito possível. Essa era sua principal característica – afirma o padre Cícero.

Outra recordação do padre Cícero é que Donizeti foi seu professor no Instituto Dehonista de Curitiba. Ele também esteve por nove anos no Noviciado de Nossa Senhora de Fátima, na Barra do Rio Cerro. Sua dedicação em ensinar novos religiosos era uma das características mais marcantes, segundo o padre Cícero.

O padre Nilson Helmann afirma que Donizeti já está fazendo falta. Ele descreveu o amigo como um homem dedicado e que raras vezes tirou férias.

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O padre foi sepultado no cemitério do Seminário de Corupá. Mais de duas mil pessoas compareceram ao velório, na Barra do Rio Cerro, e à missa de corpo presente na Igreja Matriz em Jaraguá do Sul. Como o padre fazia parte da congregação do Sagrado Coração de Jesus, foi sepultado no Seminário de Corupá.