O padrasto suspeito de ter matado a criança de um ano e 11 meses na sexta-feira em Joinville teve o pedido de prisão preventiva aceito pelo juizado de plantão na Comarca de Joinville e vai permanecer preso.
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Ele havia sido detido na manhã de sábado após a Polícia Civil descartar a hipótese de afogamento da menina com base em um laudo médico legal que aponta que a menina teria sido morta por “pressão direta nas vias aéreas”.
O suspeito passou por audiência de custódia na tarde deste domingo, em Joinville. O juizado de plantão aceitou o pedido de prisão preventiva feito pelo delegado Wanderson Alves, da Delegacia de Homicídios. Com isso, ele deve permanecer detido, agora no Presídio Regional de Joinville. Até este domingo ele estava detido na Central de Polícia.
Segundo informações da NSC TV Joinville, o pedido de prisão preventiva foi aceito tendo como justificativa a comoção social e a ordem pública.
O advogado do suspeito, Adílson Corrêa da Silva, reafirmou a inocência do padrasto e disse que já nesta segunda-feira vai apresentar um pedido de habeas corpus ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) para pedir a liberdade do investigado.
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Polícia já ouviu sete pessoas na investigação
O padrasto foi indiciado por suspeita de feminicídio, por possuir uma relação familiar com a vítima. Neste domingo, o delegado responsável pelo caso ouviu sete pessoas, incluindo a mãe e o pai da menina Helloyse, o proprietário da casa em que ficava a piscina onde a menina foi encontrada e outras testemunhas.
A menina foi velada durante o sábado e a manhã de domingo e sepultada às 14h deste domingo, no Cemitério Municipal Nossa Senhora de Fátima, na Zona Sul de Joinville.
* Com informações de Kleber Pizzamiglio, da NSC TV Joinville