BOLSA
Acima do valor prometido por Dilma Rousseff, o aumento do Bolsa Família é um esforço do governo Temer no sentido de alimentar a pauta positiva e responder às críticas petistas, de que não há atenção aos programas sociais. Se nada novo acontecer até amanhã, ele caminha para a segunda semana sem escândalos envolvendo o PMDB.
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SE LIGA NA MANOBRA
Cresce entre os aliados de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a crença de que a renúncia dele à presidência da Câmara não passa da próxima semana. Com isso, a escolha de um novo presidente tomaria conta da pauta política e a cassação poderia ficar em segundo plano. É uma aposta de quem se acostumou com manobras e a jogar com o tempo. Como os deputados devem entrar em recesso branco a partir da segunda quinzena de julho e, depois, as atenções estariam voltadas para as Olimpíadas e eleições, sabe-se lá quando o processo de cassação iria ao plenário. A articulação já estaria combinada entre Planalto e Centrão (união de partidos como PP, PTB, PSD) para colocar na presidência um nome de confiança: o deputado Rogério Rosso (PSD-DF). Falta, no entanto, combinar com um grupo de deputados que também se mobiliza para tentar agilizar a votação do processo de Cunha em plenário. Eles sabem que se os próprios deputados não cassarem Cunha, sairão ainda mais desmoralizados de todo esse processo.
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