Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e o Hospital Infantil de Joinville registraram longo tempo de espera para pacientes serem atendidos entre a última segunda-feira (26) e nesta terça-feira (27). Famílias precisaram ficar até sete horas na fila para serem consultadas.
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Nas últimas semanas, o número de atendimentos nas UPAs do Norte, Sul e Leste aumentou em até 10%. Além disso, o “perfil” mudou com o crescimento de casos de dengue na cidade, já que os pacientes precisam de maior hidratação, acompanhamento, medicação, etc.
A recicladora Rita Silva precisou esperar uma hora e 30 minutos só para passar pela triagem. A situação incomodou ela.
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— É difícil, muita demora. Muita gente esperando. Horas esperando. Estou quase desistindo, muita fila, temos outros compromissos para fazer e preciso ficar na fila — reclama.
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Já a zeladora Margarida Machado levou a filha ao Hospital Infantil, mas, ao chegar no local, percebeu que a tarefa seria difícil.
— Mandaram aguardar e as pessoas falaram que levava de três a quatro horas esperando para o médico chamar e sermos atendidos. É bem difícil, saí do serviço, estou perdendo quatro horas de trabalho — lamenta.
O Hospital Infantil, inclusive, se manifestou nas redes sociais e informou que tem enfrentado uma alta demanda de pacientes e que isso impacta diretamente no tempo de espera. De acordo com o local, em dias considerados “normais” de atendimento, passam pelo Pronto-socorro do Hospital Infantil uma média de 170 pacientes. Na segunda-feira, foram atendidas 327 pacientes. O tempo de espera chegou a sete horas durante a noite.
Na manhã desta terça-feira, a UPA Sul ainda tinha fila, mas na unidade Leste a situação era melhor, com média de tempo de espera de menos de uma hora.
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Segundo a prefeitura de Joinville, além do aumento na procura com o crescimento dos casos de dengue, os pacientes ficam mais tempo dentro das unidades de pronto atendimento, o que também aumenta o tempo de espera.
A orientação do município é que quem tem suspeita de dengue busque as Unidades Básicas de Saúde.
*Com informações de André Pereira, repórter da NSC TV
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