Pacientes estão sem insulina em Joinville após a queda de energia elétrica registrada na Farmácia Escola em 30 de dezembro, durante o recesso da unidade. Com isso, desde segunda-feira (3), quando o serviço retomou as atividades, as pessoas não conseguem retirar o medicamento de ação rápida.

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De acordo com a prefeitura, a queda de energia durou muito tempo e o gerador não deu conta de manter a temperatura adequada das geladeiras. Eram armazenadas 1.897 canetas de insulina glulisina (Apidra) que seriam distribuídas durante todo o mês na unidade localizada no bairro Bucarein.

Os medicamentos foram colocados em quarentena após abertura de consulta ao laboratório fabricante das insulinas. O município aguarda um laudo da empresa indicando se o material ainda poderá ser usado ou se precisará ser descartado.

Enquanto isso, a prefeitura solicitou um novo lote de insulinas ao governo do Estado. A previsão é de chegada entre sexta-feira (7) e início da próxima semana, de acordo com o município.

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Até lá, os pacientes que precisam do medicamento precisarão comprar em farmácia particulares ou achar alguma outra solução para não ficar sem o tratamento.

Pacientes não podem ficar sem insulina

Kettlin Carolina de Santana Machado, de 29 anos, é uma das pessoas impactadas pela falta da insulina. Ela procurou a Farmácia Escola nesta semana e foi surpreendida com a notícia. Desde então, a preocupação tem aumentado porque ela não pode ficar sem o medicamento.

– A gente precisa tomar a insulina para comer. É todo dia, todo momento em que vai se alimentar, precisa da insulina para metabolizar o açúcar, o carboidrato, tudo que for ingerir. O tratamento não pode parar – explica.

Sem a opção gratuita na Farmácia Escola, a saída para Kettlin e outros pacientes vai ser pedir ajuda de doações de insulina para integrantes da Associação de Diabéticos de Joinville (Adijo).

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Em último caso, o caminho será pagar cerca de R$ 40 por cada caneta, o que se torna caro para Kettlin, que está desempregada no momento. De acordo com ela, também há informações de que o medicamento já está em falta também em algumas farmácias particulares.

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