Ter um cavalo de estimação. Este foi o desejo atendido pela equipe da Fundação Hospitalar de Rio Negrinho à Leandro Gruber, 24 anos, que morreu, vítima de câncer, três dias depois de realizar o sonho de infância.
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Na terça-feira (4), em uma ação da Comissão de Cuidados Paliativos do hospital, por meio de parcerias, o animal foi levado até ele, que aproveitou, o conheceu e fez carinho. Três dias depois, na sexta-feira (7), Leandro morreu.
Segundo a mãe, Eloisa Fonseca dos Santos, Leandro contava à família sobre o desejo e o amor por animais.
— Ele sempre deixou claro que iria comprar uma chácara e um cavalo. Para ele, conhecer o cavalo foi algo muito importante, isso deu muita esperança. Ele tinha muita fé na cura — disse.
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— Essa ação para mim, como mãe, foi algo de uma demonstração de carinho e acolhimento. Eles tiverem muito carinho com o Leandro sempre. Minha palavra será gratidão sempre por toda a equipe — afirmou.

Leandro era um dos pacientes paliativos do hospital, ou seja, aos cuidados que se centram na qualidade e não na duração da vida.
Para Pablo Ribeiro, enfermeiro e vice-prefeito de Rio Negrinho, que esteve presente na ação, gestos de solidariedade podem fazer a diferença na vida de quem está passando por um momento difícil.
— Ver a felicidade estampada no rosto daquele jovem quando viu o cavalo aguardando por ele fora do hospital foi algo que ficará marcado para sempre em minha memória. Foi emocionante — disse.
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Equipe que não mede esforços
Com o objetivo de dar qualidade de vida aos pacientes e familiares, a Comissão de Cuidados Paliativos da Fundação Hospitalar Rio Negrinho é composta por enfermeiro, médico, fisioterapeuta, fonoaudióloga, psicóloga, nutricionista, terapeuta ocupacional, assistente social e farmacêutica.
Segundo a assessoria de comunicação do hospital, a assistência é realizada durante o período do diagnóstico, adoecimento, finalidade e luto, e proporciona o suporte necessário para acolher tanto o paciente quanto os familiares.
*Sob supervisão de Lucas Paraizo
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