O ministro das Cidades, Márcio Fortes, afirmou que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento ligadas ao saneamento ambiental e habitação não serão afetadas por possíveis reflexos da crise financeira internacional na economia brasileira.
Continua depois da publicidade
Segundo Fortes, não haverá restrição de recursos para o chamado PAC do Saneamento, pois a verba utilizada nessas obras não depende de empréstimos ou investimentos internacionais.
– A minha área de financiamento passa toda por recursos do Fundo de Garantia (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Então, não tem nada a ver com recursos internacionais. Nessa área não vai ter nenhum problema. O próprio presidente tem dito que obra do PAC não vai sofrer restrição – afirmou ontem o ministro em entrevista, antes de participar do ato de campanha do candidato à prefeitura de Cuiabá, Mauro Mendes (PR).
Questionado sobre o uso eleitoreiro das obras do PAC por prefeitos que buscam a reeleição e por candidatos que pleiteiam as prefeituras, Fortes defendeu a vinculação direta do PAC com o governo federal e não como as gestões estaduais ou municipais.
– As obras têm que existir, porque o objetivo é trazer o benefício para todos. Agora, se alguém vai usar ou não o PAC para esse fim, cada um há de fazer o que bem achar. Só é preciso explicar o seguinte: o PAC tem a marca do presidente Lula, tem o selo do coração do presidente – comentou.
Continua depois da publicidade
De acordo com o ministro, o acompanhamento das obras minimiza o uso do programa como propaganda:
– O PAC não é só anúncio, a obra tem que ser acompanhada.
Fortes anunciou para o próximo dia 30 o quarto balanço nacional do andamento do programa, conduzido pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef.
– Era para ter sido feito no fim de setembro, mas tendo em vista o processo eleitoral, a ministra Dilma tomou a decisão de fazer no próximo dia 30. Teremos um levantamento nacional da situação das obras. Posso dizer que os cronogramas estão bons – adiantou.
Entenda a crise