No Japão, o atacante Pablo virou ídolo teen. O ex-atacante do Figueirense tem conquistado os japoneses torcedores do Cerezo Osaka, um dos grandes clubes do país asiático, mas que luta para voltar à elite. Essa é uma das missões de Pablo.

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Confira a classificação da Série A

Com apenas 23 anos, o atacante chama a atenção dos japoneses. Ele é um dos queridinhos da torcida. Basta fazer uma pesquisa no Twitter para ver a quantidade de fotos publicadas com o camisa 7 do Cerezo Osaka. Esse sucesso está relacionado ao bom desempenho em campo e à simpatia do atacante. Pablo é um sucesso com a meninas também.

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– Se estou com minha esposa (Isabella) em algum jogo elas pedem mais para tirar foto com minha esposa do que comigo. A grande maioria dos torcedores são homens, mas tem muitas mulheres também – disse Pablo, que se casou no ano passado.

Passagem no alvinegro deixou saudades

No Furacão, o atacante conquistou o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro em 2013 e esteve no elenco que livrou o time do rebaixamento na última temporada – o atleta deixou o clube no final do ano passado rumo ao futebol asiático. Foram quase dois anos de clube que tornaram o jogador um dos xodós da torcida alvinegra. Carinho que é recíproco.

– O clube está em uma situação que tem que melhorar. Mas sei que os jogadores e diretoria têm competência para tirar o Figueirense dessa situação. Creio que vamos ficar na Série A como no ano passado e com até um pouco de tranquilidade – analisou Pablo. ?

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“Minha esposa fica brava porque acordo cedo para assistir aos jogos do Figueirense”

Como tem sido a experiência no Japão?

Fantástica. É um país que gosta de futebol e é muito respeitoso e tranquilo de trabalhar. Não tem uma cobrança como no Brasil e na Europa.

E a relação com a torcida?

É bem legal. Todos os nossos treinos são abertos e a torcida pode ir tranquilamente acompanhar. Na saída do treino tem uma espécie de zona mista só de torcedores para tirar fotos. Isso te aproxima muito ao torcedor. O que acho engraçado é que quando perdemos um jogo eles cobram do time, mas com muito respeito.

O que o Japão tem te ensinado?

Muitas coisas, e acho que não ensina só para mim. O povo japonês ensina para o mundo todo. O Japão tem uma segurança fantástica. Mas o que mais me impressiona é a educação das pessoas. Aqui o idoso sempre tem a preferência. As pessoas te ajudam mesmo quando você não fala a língua deles.

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Você tem acompanhado o Figueirense?

Sim, o Figueirense está no meu coração e tem dia que a minha esposa fica brava porque acordo cedo para assistir aos jogos do Figueira. Quero saber como o clube está e a situação da tabela. Tenho amigos no clube como Nirley, Clayton e vários outros jogadores. É um clube que sempre vou levar comigo e espero um dia voltar. Me sinto em casa e a torcida é apaixonante.

Como é jogar com Diego Forlán, melhor jogador da Copa de 2010?

O Forlán é um exemplo e me ensinou muito aqui. Ele é profissional ao extremo e por isso conquistou tudo na Europa. Ele é meu amigo. Pelo jogador que é e pela história que tem até me assustou pela humildade.

Já aconteceu algo de inusitado com você?

O mais estranho até agora foi quando eu e minha esposa compramos um sorvete achando que era de chocolate e na verdade era de feijão (risos). Aqui tem muitos sabores diferentes.

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