O mês de outubro ficou internacionalmente conhecido como uma época de campanha contra o câncer de mama. Também chamado de Outubro Rosa, esse movimento teve início na década de 1990 nos Estados Unidos. Em 1991, em uma corrida de rua, foram distribuídas pequenas fitas cor de rosa para lembrar as pacientes com a doença. Desde então, essa cor marca a campanha.

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Ainda considerada um tipo de enfermidade das mais temidas, hoje em dia, com os exames para detecção precoce, o tratamento específico e meios para a prevenção, o câncer de mama passou a ser uma doença com altíssimas chances de cura.

Segundo recomendação do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a partir dos 40 anos, toda mulher deveria ter suas mamas examinadas por um médico, e dos 50 aos 70 anos deveria realizar um exame de mamografia a cada dois anos. Podem existir situações pontuais em que mulheres devem realizar mamografia mais precocemente como, por exemplo, ter uma história familiar de mãe ou irmã com câncer de mama antes dos 50 anos.

Não há comprovação que próteses de silicone, tintura de cabelo ou uso de pílulas anticoncepcionais possam aumentar a chance do desenvolvimento da doença. Já a amamentação pode realmente diminuir as chances das mulheres terem essa neoplasia. Também são cada vez mais convincentes as evidências que os bons hábitos alimentares e a prática de atividade física diária diminuem o risco de desenvolvimento desse tumor maligno.

Então, dentro de toda a beleza dos monumentos iluminados e dos artistas famosos fazendo a campanha na televisão, a estrela do outubro rosa será, mais uma vez, a informação. Se informe para, principalmente, agir.

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